De SP ao Uruguai de Carro parte 3 - Montevidéu.

Chegamos a Montevidéu.

Começo falando que o Uruguay todo me surpreendeu. Mas Montevidéu é linda e charmosa.

Reservamos mais dois dias para os passeios.

Logo de cara, nos hospedamos pra ficarmos tranquilos e sem bagagem. Haviam nos dito que Montevidéu, como toda cidade grande, não era um primor de segurança, então não quisemos arriscar.

Já devidamente instalados num hotel  novinho, saímos a pé para desbravar a redondeza. Primeira surpresa boa. Em Montevidéu é muito fácil encontrar os Chivitos. Chivitos são lanches com mil coisas dentro e muiiiito barato. Vale a pena experimentar!! Delicioso!!!


Nosso primeiro passeio: saímos para visitar a Av. 25 de Mayo. É a avenida das compras. Mas as coisas por la, não tem o preço atrativo. Então só passeamos mesmo. Entramos num restaurante, jantamos. Andamos praticamente a avenida toda a pé até chegarmos nos pontos turísticos.

Uma curiosidade: Como em outros países há uma lugar onde tem milhares de cadeados, para "prender" o amor. Nosso cadeado está lá, com nossos nomes. rs . s2

Cidade Velha:
A história da cidade está ali.

Chegamos a Praça da Independência. Ao redor, construções antigas e bem cuidadas, inclusive o Palácio Salvo, que quando foi construído, era o maior edifício da America do Sul.

Palácio Salvo

Há também, um resquício da muralha que protegia a cidade e ainda conservam o Portal da Cidadela (Puerta de la Ciudadela) lembrança da Montevidéu colonial.  Bem no centro da praça, um grande monumento em homenagem a José Artigas (fundador de nuestra nacionalidad), abaixo do monumento está seu mausoléu. 

Pertinho está o Teatro Solis. Queria muiiiito ter entrado, mas no dia havia um evento, então não o visitamos. Mas por fora é lindo!

Não posso deixar de frisar o transito caótico do lugar. Não há uma eficaz engenharia de tráfego. No período que estivemos lá, até capotamento, numa avenida movimenta (perto do estádio), nós vimos. Nos deixou assustados.

Já em relação a segurança, pode ser erronio, mas ficamos com sensação de que estávamos seguros. Sensação essa, que aqui em SP não existe.

Achamos muito louco o que acontece pelo Uruguay todo. As pessoas fazem o que querem. Se estão com vontade de parar o carro e curtir uma brisa, param. Se querem parar no meio de uma praça e dormir, dormem. Estacionam onde querem, fazem o que tem vontade. Aquele país, literalmente, pertence aos moradores. São livres.


Conhecemos o Estádio Centenário, mas estava fechado para visitação. Não sei se era somente no dia.

Fomos também ao Bouza Bodega. Conhecer a vincula. Lindo local.

No dia seguinte circulamos pela Rampla, uma longa avenida a beira mar. Não ficamos pra ver, mas nos disseram que o por do sol é lindo por lá.

Essa avenida nos levou ao Mercado Del Puerto.

Juro. Achei que estava indo a um lugar como o Mercadão de São Paulo. Ledo engano. Se localiza em um prédio histórico e só tem restaurantes!!!

É onde vende o melhor churrasco do país! Você se sente importante no mercado, já que é disputado por todos os restaurantes. Eles tentam te conquistar a todo o custo.

Sim, fizemos uma excelente refeição e de quebra, ainda conhecemos uma bebida tradicional, a Médio a Médio. Vinho branco seco com espumante. Delicioso. Trouxemos algumas garrafas pra casa.

Os preços? Tanto dos vinhos, como das refeições são razoáveis.

Gente, nosso planejamento não nos permitiu, mas há muitos museus em Montevidéu. Quem sabe, numa próxima vez, faremos um tour mais cultural.

Visitamos um Shopping também, mas como boa paulistana, não vi muita diferença dos shoppings daqui, então nem vou entrar em detalhes.

Partimos, então para...

Colonia do Sacramento.

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