Sempre quis ir a Paraty, então, separamos um fim de semana, para conhecermos o tudo que conseguíssemos.
Foi pensando nisso que marcamos nossa viagem. Um fim de semana apenas, mas mil recordações deliciosas.
Paraty é Patrimônio Histórico Nacional. Uma linda cidade com um calendário recheado, o ano todo de de eventos culturais. Quem se interessar o link está AQUI..
Bom... vamos falar da viagem.
NUNCA, mas nunca mesmo, tente chegar a Paraty por Cunha. O chato do seu GPS vai indicar esse caminho por ser mais curto, mas as estradas estão em construção, e a 18 km de Paraty, e tudo pode acontecer. Não há iluminação, as estradas são caóticas, com crateras e precipícios e muito, mas muito barro. Se o seu carro for baixo, vai voltar guinchado, com certeza.
Eu reforcei a minha fé bem nesse momento. Foi muito aterrorizante, já que chegamos de madrugada e com chuva. Só de lembrar dá arrepios. Fomos direto pra pousada.
Enfim... Reservamos uma pousadinha gostosinha. Super simples. Energia elétrica, só no chuveiro e em UMA tomada no quarto. De resto, lamparinas, velas... bem romântico e aconchegante. O café da manhã é uma gostosura.
No fundo da propriedade um rio, com uma pequena queda d´agua. Então dormimos com o barulhinho da água. Super indico. É uma experiência diferente. Nos força a se desvincular da tv, internet... Aqui o Site.
Mas na manhã seguinte, fomos conhecer o centro histórico, que sem dúvida é uma das maiores atrações..
Como é linda! Construções antigas, com ruas estreitas onde não passam carros. Vários bistrôs espalhados por todos os cantinhos. Tudo muito charmoso.
Dá impressão que tudo por ali parou no tempo. Casarões antigos, ruas com paralelepípedos do tempo do império. Um ar totalmente colonial. As ruas são iluminadas com lampiões. Exatamente como era no passado.
Para desbravar o lugar, vá com um calçado bem confortável, pois as ruas são cheias de desníveis que dificultam a caminhada.
A cidade é cheia de gringos atraídos pela beleza da região que aliam serra e mar. A natureza em volta é fantástica. Pode-se encontrar praias ou lindas cachoeiras.
Para conhecer a cidade, o melhor horário é durante o dia, que é bem mais vazia. A noite é para os boêmios, com tantos bares, restaurantes, cafés.... Muitos com música ao vivo. Nada de bandas. Uma ou duas pessoas, com um violão e uma boa musica brasileira.
Encontra-se, também, antiquários, ateliês, e artesanato local.
Empórios vendem doces caseiros e as cachaças de alambiques da região. A mais famosa é a Gabriela. Uma pinguinha de canela deliciosa.
Os artistas mostram seus talentos no meio das ruelas, pintando e encantando pessoas.
Há passeio para todos os gostos. Pode-se fazer um passeio radical, passeios culturais, como museus e roteiro sacro, curtir praia, cachoeira e até turismo gastronômico, já que grandes chefs estão sempre por lá, mostrando o porque são famosos.
Como passamos apenas dois dias, partimos para conhecer a região.
Saímos em direção a Trindade mas, no meio do caminho, encontramos uma linda cachoeira. Curtimos um banho maravilhoso e revigorante. Foi lá que meu celular mergulhou e morreu. Foi triste. rs
Mas conhecemos Trindade, que é linda e, uma pena, mas não conhecemos a piscina natural. A praia é extensa e juro que imaginava que as piscinas ficavam em outro lugar. Poderia ter me informado um pouco mais. Mas você já sabe e não pode deixar de ir!
Passamos ainda por mais duas praias, onde almoçamos e curtimos momentos de paz, com tanta beleza nos rodeando.
Soubemos que há um passeio de escuna, de aproximadamente cinco horas, que visita as principais ilhas da região. Não tivemos tempo, mas certeza que voltaremos para desfrutar dessa maravilha.
Alambique |
Começamos nosso retorno para casa, já querendo voltar. Nossa! Quantas coisas deixamos de ver. É passeio para, pelo menos, 4 dias e se esticarmos para uma semana, pode-se conhecer Angra. Mas nós, trabalhadores do Brasil, vamos conhecendo de forma parcelada. rs
Marina |
Voltaremos em breve!
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